Escrever, editar, apurar, diagramar, atualizar e por aí vai. O profissional que atua na produção de portais de notícia não tem a vida fácil, mas aparentemente, vale tudo a pena. Ao menos de acordo com o repórter Bruno Furtado, do site Superesportes do Portal Uai. Em uma tentativa de ilustrar o trabalho do webjornalista, recebemos hoje em sala o ex-aluno da PUC Minas que falou sobre sua tragetória, experiências e rotina de produção.
A partir dos relatos de Bruno (ou simplesmente de uma observação atenta) pode-se perceber que os veículos de comunicação de Minas Gerais tendem a agir de maneira provincial, regionalista. Além disso, o "novo" ainda é olhado com a desconfiança típica do mineiro. Isso tudo afeta o webjornalista pela infraestrutura precária e desatualizada, a falta de incentivo e/ou apoio e o aumento na quantidade de trabalho, devido às pequenas redações.
No caso do Superesportes, por exemplo, a equipe é formada por 3 repórteres e 2 estagiários. Um dos jornalistas se encarrega de Cruzeiro e o outro do Atlético Mineiro, os dois principais times de futebol na atualidade em Minas. O principal foco do portal é o futebol, mas a ausência de outros colaboradores também é responsável pelo baixo número de reportagens sobre esportes especializados. Sendo uma questão política ou não, o site poderia ser renomeado para "Superfutebol".
O ritmo de produção é outro diferencial do webjornalismo. De acordo com Bruno, em dias fracos a média de produção de cada repórter é de 6 matérias, chegando a 18 em dias movimentados.
Ainda para Bruno falta regulamentação para os profissionais da área, que, obrigatoriamente, compartilham de seus trabalho com outros veículos do mesmo grupo, sem, na maior parte dos casos, remuneração adicional.
A partir dos relatos de Bruno (ou simplesmente de uma observação atenta) pode-se perceber que os veículos de comunicação de Minas Gerais tendem a agir de maneira provincial, regionalista. Além disso, o "novo" ainda é olhado com a desconfiança típica do mineiro. Isso tudo afeta o webjornalista pela infraestrutura precária e desatualizada, a falta de incentivo e/ou apoio e o aumento na quantidade de trabalho, devido às pequenas redações.
No caso do Superesportes, por exemplo, a equipe é formada por 3 repórteres e 2 estagiários. Um dos jornalistas se encarrega de Cruzeiro e o outro do Atlético Mineiro, os dois principais times de futebol na atualidade em Minas. O principal foco do portal é o futebol, mas a ausência de outros colaboradores também é responsável pelo baixo número de reportagens sobre esportes especializados. Sendo uma questão política ou não, o site poderia ser renomeado para "Superfutebol".
O ritmo de produção é outro diferencial do webjornalismo. De acordo com Bruno, em dias fracos a média de produção de cada repórter é de 6 matérias, chegando a 18 em dias movimentados.
Ainda para Bruno falta regulamentação para os profissionais da área, que, obrigatoriamente, compartilham de seus trabalho com outros veículos do mesmo grupo, sem, na maior parte dos casos, remuneração adicional.
Girl Power ?
É notável que o número de mulheres envolvidas com jornalismo esportivo no Brasil tem crescido. O próprio Bruno comprovou a demanda por mulheres para se trabalhar no site. Mas enquanto existirem explicações como "tem algumas mulheres que até entendem de futebol", essa "abertura" do mercado esportivo vai continuar soando como mero truque de markenting.
Igualdade de sexos não é qualificar a mulher por sua "sensibilidade feminina", mas pela capacidade que ela tem de realizar as mesmas tarefas que os homens, com a mesma competência, como cobrir uma partida de futebol.
Particularmente, prefiro os gramados às quadras e sou militante na luta por garantir que esse direito seja respeitado.
Oi minha linda (tem algum tipo de protocolo para comentar nesse blog? Espero não estar burlando nenhum)..
ResponderExcluirBacana o texto sobre webjornalista, mas acho que podemos ampliar esse contexto para os profissionais de comunicação como um todo, pelo menos em Minas. Quantas vezes não tive que fechar textos de matérias, mesmo não sendo um jornalista. Acho que isso se chama retenção de custos, o empresário mineiro não vê a comunicação como investimento, mas como gasto, por isso insiste em tentar criar atalhos (muito bem colocado a mentalidade provincial), penso que por isso não e estranho vermos tanta porcaria publicada...
Enquanto as mulheres, penso que se elas abrissem mao dos rótulos machistas que pesa sobre vcs, e começassem a acreditar na competência e capacidade de liderança feminina, vcs dominariam o mundo, como vc me dominou (RS!). Bjim e boa sorte com o blog...
Emerson de Oliveira
Gente,
ResponderExcluirque protocolo que nada!! Um post desse é para ser eternizado :)
Concordo com o rapaz aí em cima, exceto por uma coisa: nós já acreditamos e já dominamos não só as redações mas uma enormidade de postos de trabalho ditos masculinos em essência. Só falta ganharmos tão bem quanto eles.
em tempo: estou enviando um link do seu blog para o Bruno. Acho que ele vai gostar de ler ;)
Um abraço,